quarta-feira, 26 de maio de 2010

Produção das fuxiqueiras

A produção está à todo vapor, as fuxiqueiras se reunem todas as noites para produzirem seus fuxicos para serem apresentados na Fenearte 2010. Todas trabalham juntas e provam que a união realmente faz a força.





Por: Erika Beatriz

Entrega da doação de Roberta (Fenearte)

Nesta terça-feira (25-05-10), foi enviada por Roberta Borsoi, que é arquiteta da Fenearte; uma doação de duas peças de xita.




Por: Erika Beatriz

Reunião com a prefeitura

A PREFEITURA DO RECIFE REALIZOU NO DIA 20-05-10 A APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS QUE SERÃO CONSTRUÍDOS NO TERRENO DA FÁBRICA DE ESTOPA DO ZUMBI.




Por: Erika Beatriz




domingo, 16 de maio de 2010

HISTÓRICO DO BERARDO

Textificio Santa Maria(Fábrica de Estopa do Zumbi) Foto: Acervo do Museu da Cidade do Recide (sem data):


Comunidade Sítio do Berardo, Rua Antonio de Sá; foto por Angelo Felipe (06-05-10)




As terras do Engenho Madalena que havia sido doada por Duarte Coelho ao seu cunhado Jerônimo de Albuquerque, e passando aos seus filhos no final do século XVI, que venderam cada um sua parte. Pedro Afonso Duro adquiriu a parte acima do rio Cedro. Casado com D. Madalena Gonçalves, fundou um engenho de açúcar. Vendido a João de Mendonça, que já o possuía em 1630, citado na época como engenho Madalena ou Mendonça.

Em fins do século XVIII a propriedade pertencia a Dr. João Rodrigues Colaço, neste período o engenho já não funcionava, em seguida foi herdada por seu afilhado e sobrinho, José Marcelino Rodrigues Colaço, que passou a seus filhos, entre os quais Dr. Filipe Nery Colaço, falecido em 1894. Dividida então a propriedade foi retalhada em vários sítios, cujos proprietários venderam-nos a diversos. Uma das frações de terras foi adquirida por Manuel Monteiro, depois foi arrendada ao Sr. Oscar Berardo Carneiro da Cunha, que estabeleceu no local uma vacaria. Oscar Berardo apossou-se do local logo depois do falecimento do antigo proprietário, este não havia deixado herdeiros ou parentes, passando a localidade a ser ocupada gradativamente a partir da década de 10 do século XX, vindo a ser denominada de Sítio do Berardo pelos populares.

Desde fins do século XIX, plantações de capim, árvores frutíferas, currais, viveiros de peixes, terreno baixo e alagado, tinha uma parte formada por um braço de maré com manguezais e outra parte com campina. Neste cenário iniciou-se o aparecimento dos primeiros mucambos, dispersos e poucos, construídos de pau-aplique, palha e madeira, cobertos com capim luca sem água encanada, energia elétrica e de difícil acesso, eram os primeiros estabelecimentos residenciais que viriam a compor a comunidade do Berardo.

Com a fundação do Textifício Santa Maria (Fábrica de Estopa do Zumbi) em 1929, de propriedade de Artur Carneiro Medeiros, o Sítio do Berardo começa a receber migrantes do interior do Estado e pessoa dos arrabaldes do Recife, como: afogados, Estradas dos Remédios, Iputinga, Cordeiro. Atraídos por emprego na fábrica, ocupavam o terreno e construíam seus mucambos com autorização de Oscar Berardo, que cobrava aluguel pelo espaço cedido.

Com o advento da inauguração do Textifício Santa Maria, a ocupação do Sítio do Berardo não tardaria para ocorrer com maior intensidade. Na medida em que os anos foram passando, esta ocupação foi ganhando novas proporções, fossem pela contínua chegada de pessoas de outras áreas da cidade e do interior ou mesmo de estados visinhos e pelo crescimento das famílias no Berardo já estabelecidas.

Por: ANGELO FELIPE DO NASCIMENTO BEZERRA - Historiador e morador da comunidade.


domingo, 9 de maio de 2010

Que seja eterno enquanto dure!!!

Toda comunidade Du Berardo agradece essa iniciativa do projeto Elos junto com o Ministério da Cultura teve por nós. Pessoas até então desconhecidas se tornaram responsáveis por mudanças extraodinárias; msmo com toda dificuldade não fecharam os olhos e tiveram a força de bravos guerreiros para enfrentá-los, anjos formados em distribuir amor, educção e cultura.
Pessoas como qualquer outras, porém diferentes pelo simples fato de se importarem com o que para muitos não é nada. Seres cheios de defeitos , que permitiram que suas qualidades às cobrisem.
Será pessoas de outro planeta? Ets ainda não descobertos? Será tudo apenas máscaras? NÃO! NÃo! NÃO! São as relíquias humanas.
Para vocês deixamos o mesmo encorajamento que recebemos: sempre acredite que todo trabalho nunca será em vão, se acaso não conseguirem superar um problema, PULEM!!! E dizemos mais a única coisa que pode pará-los são vocês mesmos!


Melhor do que falar é agir, e nosso sincero agradecimento será com a continuação desse projeto!


Mãos a obra!

Domingo das mães, e todos reunidos e com a mão na massa, para mostrar que a realização de um sonho precisa de muita força e dedicação, mas principalmente de amor e coletividade.






sábado, 8 de maio de 2010

Primeira Parada
Oficinas

Foi realizada na Escola Municipal Sítio do Berardo a primeira parada multicultural. Diversas oficinas foram desenvolvidas pelos participantes do projeto, turistas convidados e os moradores da comunidade. Muitas atrações marcaram o dia: O ritmo do frevo que contagiou a todos com sua beleza, movimentos e cores; a delicadeza do biscuit que deu formas a imaginação; e a empolgante batida da percussão que levou todos á saírem do chão despertando a curiosidade de muitos que ficaram maravilhados com a participação coletiva da comunidade que mostrou a beleza da simplicidade dessa comunidade.


Sinta o som!

Dando asas á imaginação!

Massas que ganharam vida!


A magia do frevo!


Os movimentos que alegraram a todos!

Por: Hozana Rodrigues, Erika Beatriz e Joyce de Souza

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A primeira produção

Sexta-feira, 07 de maio, foi um dia muito especial.
Durante a tarde foi realizada a primeira produção artesanal desenvolvida pelas artesãs do Sítio do Berardo. Mulheres "fuxiqueiras" transformaram simples retalhos de tecidos em lindas peças que desde já, estão trazendo para a comunidade um reconhecimento ainda não visto.
Essas atividades mostraram para as próprias produtoras que um sonho quando é construido coletivamente pode sim ser concretizado com sucesso.

Fuxiqueiras em atividade!








Eixos Culturais

Ao decorrer do projeto e do conhecimento da comunidade, diversas oficinas foram realizadas para desenvolver as habilidades culturais dos moradores.
Os grupos formados foram: Cultura e Economia, Cultura e Cidadania e Cultura e Cidade.

A Cultura e Economia busca nos moradores talentos direcionados ao artesanato; desenvolvendo materias criados pela própria comunidade visando o despertar dos interesses pela cultura, o lucro através do comércio desses materias e a atração turística que leva pessoas de diversos lugares a conhecer melhor o trabalho e a beleza local.

A Cultura e Cidadania busca divulgar às pessoas de diversos locais, as atividades que são realizadas na comunidade.

A Cultura e Cidade busca através da mobilização de pessoas e de recurso materias realizar um mutirão na comunidade para concretizar o SONHO dos moradores do Sítio do Berardo.

Por: Hozana Rodrigues, Erika Beatriz e Joyce de Souza

Realizamos

Para despertar o talento e o interesse de todos voltado para o desenvolvimento da nossa comunidade: Sítio do Berardo; o projeto Elos no canteiro mais cultura chegou em nossa área.
Com ousadia, garra e bastante coragem nos unimos para não desistir de nossos objetivos, insistindo em realizar cada sonho para mostrar que a educação juntamente com a cultura é o caminho para um futuro brilhante.

Com ajuda de todos, começamos mais um desafio:


Grupo se preparando para caminhada no Sítio do Berardo

Reflexão sobre a comunidade

Desenvolvimento dos projetos


Realizando atividades em grupo.


Por: Erika Beatriz, Hozana Rodrigues e Joyce de Souza